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'Fatalidade desvinculada da ação policial'. Assim é tratada a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado numa viatura da Polícia Rodoviária Federal. Cinco policiais assinaram o boletim da ocorrência que registrou a morte de Genivaldo, que sofria com esquizofrenia. O portal The Intercept Brasil revelou o nome dos cinco policiais envolvidos na morte, que foi filmada.

Segundo o Intercept, todos os cinco são agentes do Comando de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal no Sergipe e assumem, em documento oficial, compor a “equipe de motopoliciamento tático [que] efetuava policiamento e fiscalização” responsável pela detenção que terminou com a morte de Genivaldo. O caso ocorreu às margens da BR-101 em Umbaúba, Sergipe.

Os agentes confessam no boletim que usaram “espargidor de pimenta e gás lacrimogêneo”, em função da “agitação do abordado”. Eram “tecnologias de menor potencial ofensivo”, garantiram.

Genivaldo, que sofria de esquizofrenia, foi levado a um hospital, mas morreu em seguida. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Sergipe diz que a causa da morte foi insuficiência respiratória aguda decorrente de asfixia. O crime ocorreu na quarta (25), num trecho da BR-101 que corta Umbaúba, cidade no litoral sul sergipano localizada a 109 quilômetros da capital Aracaju.

lenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas são os nomes dos policiais envolvidos no caso. Procurada, a PF afirmou que abriu inquérito para investigar o caso. Os policiais rodoviários foram afastados temporariamente.

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