Foto: Rosy Silva

Seria só mais um dia comum de um espectador assistindo ao BBB 22 através do pay-per-view quando, de repente, surge a vontade de encontrar um participante do reality pelos cômodos da casa. Foi a partir dessa necessidade, que Rafael Azevedo, de 23 anos, criou uma solução de reconhecimento facial por conta própria, pensada para o Big Brother Brasil.

Problema solucionado e contratado pela Globo! Estudante de Engenharia de Computação na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Rafael foi notado pela emissora e passa a integrar o time de tecnologia. Em papo com a #RedeBBB, ele falou mais sobre o projeto e como sua história chegou até funcionários da rede de televisão.

Foto: Divulgação

“A necessidade surgiu quando estava assistindo ao pay-per-view através da SmartTV. Os participantes iam para outros cômodos da casa ou a imagem era cortada e eu necessitava procurar entre as câmeras disponíveis”, conta.

Ele continua: “Levantei hipóteses do que eu poderia fazer com base nas minhas experiências. Parti da premissa de que eu poderia saber onde os participantes se encontravam na casa correlacionando o reconhecimento facial com as informações da câmera que forneceu a imagem analisada. A partir daí, verifiquei a possibilidade da implementação e dividi em problemas menores de forma a alcançar a solução completa”.

Perguntado sobre como funciona na prática e os benefícios do projeto, Rafael explica: “O telespectador consegue selecionar um participante para que seja localizado e seguido pelas câmeras da casa. Com isso, ele se beneficia de uma melhor experiência ao não ter que ficar procurando manualmente os participantes entre as câmeras”.

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Menos de um mês após pensar no recurso, o estudante de Engenharia de Computação foi contratado pela Globo e conta como isso aconteceu.

“A partir da repercussão do post, diversos colaboradores da Globo foram marcados e entraram em contato comigo para bater um papo e me conhecer. Foram incríveis na abordagem e demonstraram interesse em me ter no time devido a proatividade e qualidade da solução”.

Rafael, então, fala como está sendo a experiência: “Comecei a trabalhar no Globoplay nessa semana e estou sendo muito bem acolhido em um ambiente superlegal, com pessoas qualificadas, dispostas a ajudar e evoluir juntas. Vou trabalhar no desenvolvimento da aplicação web do Globoplay”.

Quando o assunto é seu plano para o futuro junto com a emissora, ele vai além.

“Pensei em novas implementações decorrente do que eu construí realizando o reconhecimento facial dos participantes. Por exemplo: seria interessante realizar também o reconhecimento de emoções e correlacionar com a aproximação entre os participantes e outros dados para gerar previsões do jogo”.

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