Donos de supermercados viram alvos da PC após suspeitas de sonegação de impostos
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Durante a deflagração da Operação Celare, nesta quinta-feira (17), empresários de uma rede de supermercados viraram alvos por usarem empresas de fachada para não pagar impostos. Segundo o Metrópoles, a operação, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpre 32 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, e nas cidades de Goiás e Minas Gerais.
Com investigações que iniciaram em 2018 foi apontado que os responsáveis deixavam de pagar impostos, lucrando a partir do não recolhimento do ICMS pela aquisição de mercadorias. Contudo, as empresas “laranjas” ficam com uma grande dívida tributária, que não pode ser cobrada, já que uma vez que a persecução fiscal é apontada para pessoas sem condições financeiras ao adimplemento da dívida. Por sua vez, as empresas varejistas apresentam-se de forma regular perante a Receita, fundamentadas nesse esquema de sonegação.
Além disso, as apurações dão conta de que os acusados e laranjas possuem forte vínculo. A polícia segue com a busca na casa dos investigados, empresa e um escritório de contabilidade.
Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, uso de documento falso e falsidade ideológica. Vale ressaltar que eles podem pegar até 23 anos de prisão.
A operação é coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dot) vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor). A ação também contou com participação da Subsecretaria da Receita da Secretária de Estado de Economia do Distrito Federal (SUREC/SEEC) e com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, através da PDOT2 e do Departamento da Polícia Civil de Uberaba (MG), empregando 160 policiais e duas equipes da Subsecretaria do Distrito Federal, com dois auditores em cada.
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