Um ano de Troca o Disco; relembre cinco histórias que foram contadas na coluna

Você não leu errado. Sim, também é uma surpresa para mim que já faz um ano desde a primeira publicação do Troca o Disco e desde então foram mais de trinta textos sobre a música e suas histórias por meio de análise de álbuns, indicação de faixas, técnicas de produção e até um apelido curioso e “carinhoso” para este homem que vos escreve, o “Repórter Comunista” - risos. Para comemorar e relembrar um pouco desta jornada, separei hoje cinco das colunas que foram publicadas durante esse tempo.

José Mauro, o artista morto-vivo

Dizem que a primeira a gente nunca esquece. Nem eu acreditei quando essa história chegou até mim pela primeira vez, também de uma forma curiosa, por meio de um amigo lá da Argentina (¡gracias, Emilio!) que me mandou a faixa “A Viagem das Horas” por Whatsapp anexado com um link d’O Globo. Como assim um artista lança um disco, some por cinquenta anos, chega a ser dado como morto e ninguém fala nada?

Num enredo que parece até filme e que chega até a sair do país através de um produtor britânico, podemos dizer que José Mauro foi um dos primeiros exemplos de “low-profile” da história - risos (e que a música dele é muito boa).

Em setembro deste ano, José Mauro faleceu, sem ter a causa da sua morte divulgada até o momento. Leia mais sobre esta história clicando aqui.

Como o metal progressivo do Angra se uniu com o forró do Calcinha Preta (não, você não leu errado, é isso mesmo)

Eu sei, é muita informação ao mesmo tempo isso aqui. Sabe aquele episódio em que os Power Rangers de sagas diferentes se reúnem em um mesmo universo? Para mim, é quase isso aí. Simplesmente um feat entre a banda de forró Calcinha Preta e o metaleiro Edu Falaschi, ex-vocalista do Angra.

Essa união aqui fez muito rockeiro balançar a cabeça no ritmo do forró e eu sei, hein, não precisa mentir. Não há amor para mim, naaão. Para ler esta história, clique aqui.

De ex-companheiros de banda para quase inimigos: A história de Tim Maia e Roberto Carlos

Os Sputniks foi a banda responsável por um dos feitos mais malucos da música brasileira: reunir Tim Maia e Roberto Carlos (ambos ainda no iniciozinho de carreira) na mesma formação de um grupo. O que os membros não esperavam é que esse seria o ponto de partida para uma disputa sobre “quem é o rei da música do país”, prisão nos Estados Unidos, auge da fama no Brasil e uma volta por cima para alcançar o sucesso. Para saber mais sobre este texto, clique aqui.

Em Animals, Pink Floyd mostra que o capitalismo não é, nem de longe, a melhor opção

Fãs do Pink Floyd e haters do capitalismo, uni-vos! Calma, querido, apesar do meu apelido, o fantasma do comunismo não vai te pegar, risos, e aqui eu falei com mais detalhes sobre o álbum Animals, que aborda críticas sociais e políticas com inspirações no livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell.

Cães, que espalham o medo, porcos, que representam a sujeira das figuras de autoridade, e ovelhas, que apenas obedecem e seguem o que lhes é dito, são algumas das alusões trazidas por Roger Waters, principal letrista do disco, sobre o contexto vivenciado na Inglaterra durante o fim dos anos 70.

Se o Waters fosse um brasileiro, poderia facilmente escrever uma música chamada “Gados” para este disco também, mas não vamos entrar em detalhes. Leia mais sobre esse texto clicando aqui (e eu deixei este link de vermelho propositalmente).

O Rock morreu?

Só tem um grupo social que é mais “vespeiro” do que os fãs de políticos: os fãs de Rock. Aí, não satisfeito, fui e cutuquei eles também. Este texto é uma pesquisa breve, começando a partir da década de 50, sobre a história do Rock até a sua “pseudo-morte”, de acordo com os mais saudosistas que ainda estão lá em mil novecentos e bolinha. Leia clicando aqui.

E aí, leitor, tem alguma outra história que você se lembra de ter acompanhado comigo? São apenas as primeiras de muitas que virão (quando eu lembrar de escrever) aqui no Troca o Disco. E em clima musical encerro a trigésima quarta edição da coluna com um PARABÉNSSS PRA VOCEEÊ! Abraço o/


Danilo Souza

Estudante de Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), músico e produtor audiovisual independente.

danilosouza.jornalismo@gmail.com (Email)
@danilosouza.jornalismo (Instagram)

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