Ansiedade pelo filme acaba, reality começa e fofoca pelo meio
Divulgação/Sony Pictures / Pipoca Moderna
Ah, eu sigo na contramão e adoro mesmo quando livros ganham vida na telona! Para não variar, fui conferir, na noite de estreia, "É Assim que Acaba", da colecionadora de best sellers Collin Hoover, estrelando como Lily Bloom a minha eterna Serena de Gossip Girl, Blake Lively, e o queridinho Justin Baldoni como Ryle Kincaid. Prévia: Achei que sairia da sala de cinema afogada em meio a sinfonia de fungadas e soluços. Plot Twist: saí vivíssima e satisfeita com uma produção que, no geral, fez jus à obra original.
Senti falta de uns poucos episódios, é verdade. Também sofri ouvindo suspiros e comentários pelo "cara escroto". Sabia que não prestava desde o início, do livro, inclusive, mas o fato do ator não me chamar atenção esteticamente contou a meu favor. Ainda quando seus rostos permeavam o imaginário, já torcia pelo romancezinho da adolescência, aquele “é assim que começa” que nos faz tatuar s2 (risos de nervoso).
Para os não iniciados, aqui vai um spoiler: a história aborda violência doméstica e como Lily, nossa heroína, navega por esse terreno traiçoeiro. As críticas sobre a romantização do tema sempre existiram, especialmente pela tendência da autora justificar as atitudes de Ryle com traumas e aproveitar o hype de sucesso da história. No entanto, o filme, assim como o livro, mostra que a personagem só passa a enxergar a real situação após assumir a verdade para si mesma. Antes disso, ela fazia vista grossa por conta do envolvimento emocional – uma realidade brutalmente honesta para muitas em situações similares.
Agora, vamos às fofocas, porque quem não gosta da continuidade do drama no off-screen?! Rolam rumores de que Blake Lively não ficou muito satisfeita com o produto final e teria contratado uma montadora para uma edição alternativa. Dizem até que o marido dela, Ryan Reynolds, reescreveu uma cena crucial! Em entrevista, Blake mencionou que eles trabalham juntos em tudo e que, portanto, suas vitórias e celebrações são compartilhadas. "É Assim que Acaba", afinal, é o filme mais visto no Brasil, superando inclusive "Deadpool & Wolverine", estrelado justamente por Ryan Reynolds. Se um não tá no topo o outro está - meu desvio de caráter é ser apaixonada demais nesse casalzão!
Mas a tensão de bastidores ainda rende: Blake e Justin Baldoni, que também dirigiu o filme, não foram vistos juntos na divulgação. Ele dá entrevistas isoladamente enquanto o resto do elenco aparece em peso. No Instagram, Baldoni segue Blake, mas ela não o segue de volta. Não existe um unfollow inocente em shade digital, né?! Fontes próximas afirmam que a equipe se dividiu como uma "guerra civil" devido ao envolvimento íntimo de Blake no produto final.
Sobre a sequência planejada, "É Assim que Começa", Baldoni já disse que não voltaria e deixou no ar que Blake estaria pronta para dirigir. Só foi interpretado como indireta por quem não entendeu esta ‘diretona’! Em várias oportunidades, ambos foram instigados a comentar as polêmicas, mas evitaram, como bons diplomatas. Resumo da ópera: onde há fumaça, há fogo, ou pelo menos um incendiozinho controlado.
Do lado de cá, a plateia se divide. Os que apoiam Baldoni apontam seu cuidado com o tema sério, enquanto os fãs de Blake adoram o glamour - de moda e cabelo - que ela trouxe ao enredo. Complexo, eu sei. Mas no final, podemos admirar tanto o estilo quanto a relevância da mensagem. Essa sou eu e meu jeitinho de ser não ser uma fã chata e pentelha…
Já que estamos no mundo do entretenimento, preciso comentar o novo reality da Globo, "Estrelas da Casa", que pode ser chamado de versão musical do BBB, porque é! Ana Clara, uma ex-participante que agora brilha como apresentadora, está arrasando - eu torço e vibro muito ao acompanhar processos de realização assim! Entre os estilos musicais, senti falta de representantes de pagode e axé já que sertanejo sempre sobra! Ainda é cedo, mas já tenho meus pop preferidos que vou guardar em segredo, por enquanto. Prevejo que meus streamings vão seguir a trilha dos próximos meses em alta.
Pra finalizar, fica a dica: entre o livro e a tela, sempre há espaço para um bom drama, seja ele real ou fictício. Até a próxima sessão!
Laís Sousa
Jornalista-marketeira-publicitária comunicando em redes sociais de segunda a sexta. Escritora e viajante nas horas cheias e extras. Deusa, louca, feiticeira com trilha sonora em alta. Leitora, dançarina e pitaqueira por esporte sorte. Vamos fugir!@laissousa_
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