17 ANOS DEPOIS, O ATHLETICO VOLTA A UMA FINAL DE LIBERTADORES
Por Ravanelly Souza
O ano era 2005, naquela cuja foi a primeira final do maior torneio continental de clubes da América do Sul que eu me lembro de ouvir falar, o então Atlético Paranaense que tinha em seu elenco nomes como Durval (o zagueiro que nunca ria), Fernandinho e Aloísio, (o Chula!) enfrentava e perdia para um estrelado São Paulo comandado por Paulo Autuori, o mesmo São Paulo meses depois sagraria-se tricampeão mundial após bater o Liverpool.
Apesar da derrota, o clube rubro-negro de Curitiba já mostrava ali um projeto ambicioso comandado por seu presidente, o senhor Mario Celso Petraglia, o projeto sofreu um baque em 2011, quando fora rebaixado para a segunda divisão do Brasileiro, voltando à Elite já no ano seguinte e desde então além de consolidar-se como clube que briga sempre e chega em finais, tendo conquistado por duas vezes a Copa Sul-Americana (em 2018 e 2021), além da Copa do Brasil em 2019 passou também por mudanças na sua identidade, não só visualmente falando, como também no nome, adotando a letra H antes do l "para ser considerado o primeiro atlético do país", nas palavras do mandatário do clube.
Para chegar a final da Libertadores de 2022, os comandados de Luis Felipe Scolari deixaram pelo caminho equipes como Libertad, Estudiantes e ninguém mais, ninguém menos que o atual bicampeão e bicho papão da competição nos últimos anos Palmeiras.
A final do dia 29 mostra que o CAP veio mesmo para ser a pedra no sapato dos gigantes brasileiros e seu adversário na final será um velho conhecido, o Clube de Regatas do Flamengo, que faz sua terceira final de Libertadores em quatro anos, e será a terceira final brasileira consecutiva, consolidando mais ainda a supremacia brasileira no torneio, o jogo do dia 29 promete fortíssimas emoções e os torcedores encontram-se ansiosos desde já. Por hoje é só, até a próxima semana!
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Sobre a autor: Ravanelly Souza (mais conhecido como Rava Ogawa pelos amigos) é motorista e apaixonado por futebol, flamenguista doente e torcedor de Manchester United e Real Madrid na Europa, além de colecionador e dono de uma loja virtual de camisas, a Ogawa Store.
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