Bahia celebra a força do esporte indígena: finais do 1º Campeonato Estadual acontecem nesta quinta em Salvador
Foto: Jéssica Tavares/Sudesb
As emoções do 1º Campeonato Estadual dos Povos Indígenas da Bahia (Mupoiba) chegam ao auge hoje, (6), com as partidas finais marcadas para o Estádio de Pituaçu, em Salvador. A decisão feminina abre a programação às 8h30, seguida pela grande final masculina, às 10h.
A competição, que reúne representantes indígenas de Banzaê, Barreiras, Ilhéus, Paulo Afonso, Pau Brasil e Porto Seguro, teve início no dia 27 de outubro, com jogos realizados nas aldeias de cada povo participante, valorizando a cultura e o protagonismo indígena também no esporte.
Na disputa feminina, o título será decidido entre as equipes Kiriri e Guerreiras do Oeste, que garantiram vaga na final após vitórias marcantes na última terça-feira (4). As Kiriri, representantes do eixo norte, venceram o Boca da Mata, do extremo sul. Já as Guerreiras do Oeste superaram o Tupinambá, do eixo sul, em uma partida equilibrada.
Antes da grande decisão, o público conhecerá nesta quarta-feira (5) as equipes masculinas finalistas. Os confrontos começam às 18h, com o duelo entre Tuxá Coité (eixo oeste) e Kiriri de Banzaê (eixo norte). Em seguida, às 19h30, jogam PSG Pataxó Hã Hã Hãe (eixo sul) e Pataxó Barra Velha (eixo extremo sul). As equipes vencedoras se enfrentam na manhã seguinte, em busca do troféu. A premiação será entregue logo após o encerramento das partidas.
O campeonato é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) — autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) —, em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), a Secretaria de Educação (SEC), o Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) e a Federação Bahiana de Futebol (FBF).
Com investimento de R$ 700 mil, o projeto reforça o compromisso com a inclusão, valorização cultural e fortalecimento do esporte entre os povos indígenas, destacando o papel do futebol como ferramenta de união, identidade e resistência.







