Setembro Amarelo: tema da campanha 2025 reforça que conversar pode salvar vidas e transformar trajetórias

Especialistas destacam a importância do diálogo e das iniciativas de apoio emocional como caminhos para enfrentar os desafios da saúde mental
  • Da Mega
  • Atualizado: 11/09/2025, 09:43h

Falar sobre saúde mental ainda é um desafio, mas também uma necessidade urgente. Neste Setembro Amarelo, a campanha nacional ganha força com o tema “Conversar pode mudar vidas”, lembrando que o diálogo acolhedor pode ser decisivo para quem enfrenta sofrimento psíquico.
Segundo o psicólogo e coordenador do Núcleo de Experiência Discente (NED) da Afya Vitória da Conquista, Bruno Aragão, um dos principais obstáculos hoje está relacionado ao estresse e à ansiedade, intensificados pelas pressões da vida moderna. “O excesso de trabalho, as inseguranças financeiras, as dificuldades acadêmicas e até o uso intenso das redes sociais afetam diretamente a forma como as pessoas se percebem e lidam com suas emoções”, explica.
Outro ponto que preocupa é a solidão. “Mesmo em um mundo tão conectado, muitas pessoas relatam sentir falta de relações próximas e acolhedoras. E a gente sabe que o apoio social é um fator de proteção muito importante para a saúde mental”, destaca o especialista. Para ele, quebrar o estigma em torno do tema é fundamental: “Falar é um ato de coragem, mas escutar com empatia é um ato de cuidado que pode transformar trajetórias”.
O cuidado com a saúde mental também se reflete no apoio aos estudantes nas unidades de ensino Afya em todo o Brasil. A psicóloga e coordenadora do Núcleo de Experiência Docente (NED) da Afya Guanambi, Carol Reis, reforça a importância dessas práticas. “No início do curso, o aluno se depara com uma nova rotina e responsabilidades intensas. Por isso, oferecemos atividades de autoconhecimento, gestão das emoções e estratégias de enfrentamento da ansiedade, o que ajuda a tornar a adaptação mais leve”, afirma.
Ela lembra ainda que a instituição já implantou medidas de inclusão e acessibilidade, como tempo estendido em atividades, ambientes com menor estímulo sensorial e salas de relaxamento. “Essas iniciativas mostram ao estudante que ele não está sozinho e que pode contar com a faculdade para enfrentar eventuais obstáculos”, acrescenta Carol.
Ao unir campanhas de conscientização como o Setembro Amarelo a ações institucionais de acolhimento, os especialistas apontam para o mesmo caminho: o fortalecimento da saúde emocional é essencial não só para enfrentar os desafios individuais, mas também para construir relações mais humanas e solidárias.
Sobre a Afya  

A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 22 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. 

Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

Matéria: Bianca Menezes | Darana RP

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