O último dia do Festival de Inverno Bahia 2025 foi marcado por estreias memoráveis, emoção e energia contagiante no Parque de Exposições de Vitória da Conquista. No palco principal, três artistas de diferentes estilos e gerações — Matuê, Leonardo e Pablo — deram ao público uma noite inesquecível, reafirmando o caráter plural e inovador do evento.

A primeira atração a subir ao palco foi Matuê, fenômeno do trap e ícone da nova geração da música brasileira. Com hits como “M4”, “É Sal” e “Quer Voar”, o artista transformou a arena em um verdadeiro espetáculo de energia coletiva, embalado principalmente pelo público jovem que cantou em coro cada verso.

O rapper trouxe ao festival o peso do álbum 333, lançado em 2024, que fez história ao registrar a maior estreia da música nacional no Spotify. Sua performance reforçou o protagonismo do hip hop no cenário atual e mostrou porque Matuê é considerado um fenômeno cultural.

Na sequência, foi a vez de Leonardo estrear no festival. Um dos nomes mais consagrados do sertanejo, o cantor entregou uma apresentação repleta de emoção e carisma, que levou o público a uma viagem nostálgica pelos grandes sucessos de sua carreira.

Clássicos como “Te Amo Demais”, “Deixaria Tudo”, “Eu Juro” e as eternas “Pense em Mim” e “Não Aprendi Dizer Adeus” transformaram o Parque de Exposições em um grande coral. A cumplicidade entre artista e plateia fez da sua estreia no FIB um momento histórico, marcado por aplausos calorosos e pela força de canções que atravessam gerações.

O fechamento da noite e da edição 2025 ficou por conta de Pablo, o “rei da sofrência”, que também fez sua primeira apresentação no palco principal do festival. O cantor emocionou o público com sucessos que se tornaram hinos do arrocha romântico, como “Tomara”, “Bilu Bilu”, “Fui Fiel” e “Chora Não Bebe”.

Com intensidade e entrega, Pablo fez da sua estreia um dos pontos altos da edição, coroando a noite com a atmosfera de paixão que o consagrou como referência nacional do gênero.

A edição 2025 do Festival de Inverno Bahia encerrou reafirmando sua vocação de ser um dos maiores palcos culturais do país — um espaço capaz de unir gerações, estilos e sentimentos em uma mesma celebração.