O Festival de Inverno Bahia 2025 segue consolidando sua marca como um dos maiores encontros musicais do país. No sábado (23), o Parque de Exposições Teopompo de Almeida foi palco de uma verdadeira celebração da diversidade cultural brasileira, reunindo diferentes estilos, públicos e gerações em uma noite inesquecível.

O clima de emoção começou com a força da música nordestina, representada por Elba Ramalho e Geraldo Azevedo . Os ícones da MPB transformaram o palco em um encontro de raízes e afetos, resgatando canções que atravessam décadas. “Espumas ao Vento”, “Gostoso Demais” e “Quando Fevereiro Chegar” embalaram os primeiros momentos da noite, enquanto o clássico “Anunciação” uniu artistas e público em um coro arrebatador.

Na sequência, a energia tomou conta do festival com a baianidade sempre contagiante de Ivete Sangalo . A cantora mostrou por que é considerada uma das maiores estrelas do Brasil, revisitando sucessos que marcaram gerações. Canções novas e antigas de Ivete transformaram o espaço em um grande baile coletivo, com direito a sorrisos, danças e o público em êxtase.

O ritmo mudou de tom, mas não de intensidade, com a entrada de Léo Santana . O “Gigante” mostrou carisma e domínio de palco, chamando a plateia para dançar desde os primeiros acordes. Entre os destaques, estavam “Invocada”, parceria com Ludmilla que ganhou coro potente, e “Desliza”, seu mais novo hit com a cantora Melody, que incendiou a multidão e mostrou a conexão do pagode com diferentes gerações.

O encerramento da noite ficou por conta da estreia do BaianaSystem no FIB. O grupo trouxe sua mistura única de sons, efeitos visuais e performance intensa, criando uma atmosfera vibrante e experimental. A apresentação foi marcada por batidas eletrônicas, guitarras e letras fortes, transformando o espaço em uma experiência coletiva de pura catarse sonora.

Com tantas emoções, o público já vive a expectativa para o último dia de festa neste domingo (24). A 19ª edição do Festival de Inverno Bahia se despede com um line-up que promete agradar a todos os gostos: o arrocha de Pablo , o romantismo sertanejo de Leonardo e o trap de Matuê , encerrando a programação com chave de ouro.