Pai denuncia possível abuso e maus-tratos contra filha autista em Guanambi; autoridades são cobradas por providências

  • Da Mega
  • Atualizado: 19/08/2025, 10:34h

Um pai residente em Viçosa (MG) denuncia que sua filha, uma criança autista de 8 anos, pode estar sofrendo maus-tratos e até abuso sexual na casa da mãe, em Guanambi, sudoeste da Bahia. Separado da ex-companheira, o homem afirma que, a cada visita à cidade, percebe comportamentos preocupantes na filha, que é não verbal e não consegue relatar o que vivencia.

Segundo ele, na última visita, a menina demonstrou pânico ao retornar para a casa materna. “Ela se recusava a sair do carro, não queria tirar o cinto de segurança e chegou a se esconder para não entrar em casa”, relatou ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar.

A situação é agravada por episódios de violência envolvendo a mãe da criança e o atual companheiro dela. No dia 1º de agosto, a mulher teria sido vítima de uma tentativa de feminicídio, conforme denunciado pelo pai. O agressor seria o namorado, que, segundo familiares, já teria cometido outros episódios de violência doméstica.

Apesar de existir uma medida protetiva contra o acusado, ele continuaria frequentando a casa onde a menina reside. A própria avó materna teria confirmado que a criança já sofreu agressões físicas, como empurrões e cascudos.

O pai afirma temer pela integridade física e emocional da filha e cobra a atuação firme das autoridades. Ele diz ter acionado o Conselho Tutelar de Guanambi em diversas ocasiões, além de registrar boletim de ocorrência e formalizar denúncia junto ao Ministério Público. No entanto, denuncia omissão e falta de medidas efetivas de proteção.

“Minha única preocupação é a segurança da minha filha. Mas sinto que o caso não está recebendo a atenção necessária”, declarou, acrescentando que luta na Justiça há cerca de dois anos para obter a guarda unilateral da menor.

Diante das graves acusações, o caso exige apuração imediata por parte dos órgãos competentes, a fim de garantir a proteção integral da criança, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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