Fim dos lixões: Bahia lidera pacto nacional e aposta no modelo do Ciapra Baixo Sul

“Por exemplo, no Ciapra, que reúne os municípios do Baixo Sul, já fomos à B3, realizamos o leilão e fizemos a PPP. A Sedur construiu a solução técnica e financeira. É um trabalho árduo, difícil, mas precisa acontecer”, afirmou a secretária.
  • Da Mega
  • Atualizado: 16/07/2025, 03:02h

A Bahia consolidou sua posição de liderança no movimento nacional pelo encerramento dos lixões, com destaque para a atuação do Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul (Ciapra), citado como referência durante reunião interinstitucional realizada nesta terça-feira (15), em Feira de Santana.

O encontro, promovido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e com apoio institucional da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), reuniu representantes do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e de órgãos ambientais, com o objetivo de discutir estratégias para ampliar o atendimento de cidades baianas por aterros sanitários.

Durante o evento, a secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Jusmari Oliveira (PSD), ressaltou as ações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) em apoio aos municípios, destacando a viabilização de Parcerias Público-Privadas (PPP) para a implantação de soluções definitivas. Segundo Jusmari, o trabalho desenvolvido no Ciapra Baixo Sul é um exemplo bem-sucedido dessa política.

“Por exemplo, no Ciapra, que reúne os municípios do Baixo Sul, já fomos à B3, realizamos o leilão e fizemos a PPP. A Sedur construiu a solução técnica e financeira. É um trabalho árduo, difícil, mas precisa acontecer”, afirmou a secretária.
Atualmente, segundo dados do Censo 2022 do IBGE, 42 municípios baianos já são atendidos por aterros sanitários, beneficiando aproximadamente 6,3 milhões de pessoas. A meta agora é incluir mais 199 cidades nesse modelo, dentro de um raio de até 100 km dos aterros já existentes.

De acordo com o conselheiro do TCM, Nelson Pelegrino, 170 lixões serão desativados já no primeiro arranjo proposto, com os municípios passando a ser assistidos por aterros operacionais localizados em regiões próximas. 

Fonte: Portal Baixo Sul

 

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