COVID - 19: Doses de vacina não são suficientes para crianças de 3 a 5 anos na Bahia
Foto: Giana Mattiazzi/TV Bahia
Após uma semana da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinar crianças de 3 a 5 anos com os imunizantes da CoronaVac, a Bahia não tem doses suficientes para vacinar esta faixa etária. Algumas cidades a exemplo da capital, fazem aplicações, mas a maioria registra falta de vacinas.
Desde segunda-feira (18), 94 mil crianças de 3 a 5 anos já podem se vacinar contra a Covid-19, em Salvador, mas a procura tem sido baixa, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em dois dias, 1.275 doses haviam sido aplicadas.
Em Vitória da Conquista a vacinação ainda não começou por falta do imunizante. Em nota, a Secretaria de Saúde do Município disse que aguarda o envio das doses para começar a vacinar cerca de 9 mil crianças.
Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e Feira de Santana, a 100 km da capital baiana, também já começaram a aplicação do imunizante para esta faixa etária. Em Juazeiro, no norte do estado, apesar da prefeitura anunciar que já estava vacinando em dois postos de saúde, a CoronaVac não estava sendo aplicada.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), apenas 12,5% dos munícios baianos têm doses suficientes para vacinar as 410.459 crianças baianas entre 3 e 4 anos. A última vez que a Bahia recebeu doses de CoronaVac do Ministério da Saúde foi em fevereiro deste ano.
O Instituto Butantan, onde a CoronaVac é produzida, disse que vai importar o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), suficiente para a produção das doses de vacina. Mas aguarda a decisão do Ministério da Saúde para incorporar o imunizante ao Programa Nacional de Imunizações para que possa, assim, ser distribuída.
Já o Ministério da Saúde, na terça-feira (19), emitiu uma nota técnica com orientações para que os estados e municípios façam a gestão dos imunizantes. O objetivo é garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos.
Para o Conselho Estadual de Saúde da Bahia, é preciso que o Ministério da Saúde faça o mais rápido possível um calendário para o envio de novas remessas para atender as crianças desta faixa etária.
G1