Com aumento de 8,6% em março, produção industrial baiana é a segunda em crescimento no país

A indústria baiana ficou estável com taxa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 0,4% em fevereiro

Foto: Carol Garcia/GOVBA


Em março de 2022, na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, assinalou aumento de 8,6%, o segundo maior resultado do País. A indústria baiana ficou estável com taxa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 0,4% em fevereiro.  As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

“O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), tem trabalhado para fortalecer a indústria baiana, atraindo investimentos para o estado, dando suporte às empresas, promovendo um ambiente de negócios saudável, com infraestrutura apropriada contribuindo para o dinamismo do setor”, declarou o secretário da pasta, José Nunes. 

Na comparação de março de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 8,6%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (37,9%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo combustível, óleo diesel e gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (9,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (200,2%), Bebidas (9,7%), Celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Produtos alimentícios (0,5%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-38,3%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-11,9%), Produtos de borracha e de material plástico (-9,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,9%), Minerais não metálicos (-0,8%) e Veículos (-3,8%).

“O  crescimento da indústria reflete o bom desempenho dos segmentos que têm importante participação na transformação industrial, em especial derivados de petróleo, com impactos positivos sobre a geração de empregos,” destaca Carla Janira Nascimento, técnica da SEI. 

No primeiro trimestre de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 2,3%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (21,0%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina. Vale citar ainda os crescimentos em Produtos químicos (8,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (90,9%) e Minerais não metálicos (1,9%). O segmento de Produtos alimentícios (-0,0%) apresentou estabilidade no período. Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-44,1%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Borracha e material plástico (-15,6%), Extrativas (-16,7%), Bebidas (-13,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,4%), Veículos (-21,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,5%). 

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -8,2%. 

Comparativo regional 

Mato Grosso (22,9%) e Bahia (8,6%) registraram as maiores taxas positivas na comparação entre março de 2022 com o mesmo mês do ano anterior. 

Por outro lado, a queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -2,1%, foi acompanhada por sete dos 14 estados pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas, assinaladas por Santa Catarina (-9,8%), Pará (-7,2%) e Amazonas (-4,1). 

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