CONQUISTA: Não podemos permanecer em silêncio, diz Provedor da Santa Casa sobre crise das filatrópicas
Foto: Montagem
A Santa Casa da Misericórdia de Vitória da Conquista aderiu ao movimento nacional capitaneado pela Confederação das Santas Casas e hospitais filantrópicos, paralisando no dia de hoje os atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas.
O objetivo é alertar os poderes públicos, organizações civis, autoridades e comunidade para a grande crise pela qual vêm passando as filantrópicas, devido a baixa remuneração pelos servicos prestados ao SUS, subfinanciamento do sistema de saúde, o que tem implicado no fechamento de leitos e, consequentemente, na falta de assistência aos usuários.
Para garantir a continuação da prestação de serviços em todo o Brasil, são necessários, adicionalmente, 17,2 bi no orçamento do sistema de saúde.
A Santa Casa de Conquista, aderindo ao movimento, de forma simbólica, paralisou apenas hoje as cirurgias eletivas, porém sem prejuízo para a população, uma vez que, prezando pelo compromisso com os clientes, reagendou todos os procedimentos eletivos suspensos.
“A santa Casa, entendendo a importância da adesão ao movimento liderado pela CMB, pretende conclamar a sociedade a participar efetivamente do movimento em prol de um financiamento justo para as filantrópicas.Com 107 anos de existência a Santa Casa de Conquista é um importante pilar no atendimento aos pacientes do SUS em Vitória da Conquista e região sudoeste da Bahia, e não recebe normalmente nenhum tipo de doação, seja do segmento empresarial ou de pessoas físicas", afirma o provedor da Santa Casa, Abmael Brito.
"Não podemos permanecer em silêncio. Em defesa do SUS, em defesa das entidades filantrópicas, minimizando os riscos de fechamento de instituições, de redução de serviços, chamamos a atenção de toda a população com relação à importância das entidades filantrópicas no atendimento ao SUS.Estamos falando de famílias carentes, com baixa renda familiar, acometidas inclusive pela grave crise econômica instalada na sociedade no período pós pandemia”, concluiu.