CONQUISTA: Após confusão em entrevista ao vivo, Fórum de Mulheres emite nota de repúdio contra radialistas

No perfil do SIMMP foi publicado o vídeo em que mostra boa parte dessa discussão

Foto: Reprodução/Vídeo


Nesta terça-feira (22), a Diretoria do Sindicato do Magistério Municipal de Vitoria da Conquista (SIMMP) composta pelas professoras Elenilda Ramos (Presidente) e Greissy Reis (Vice-Presidente) foram convidadas a dar uma entrevista a uma emissora de rádio do município e ao tecer uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro em relação ao Piso do Professores, começou uma fervorosa confusão ao vivo.

Quem escutava o programa pode presenciar a discussão entre os radialistas e as professoras. Diante da situação nada tradicional, diversos órgãos se manifestaram a favor das educadoras. Um desses órgãos foi o Fórum de Mulheres de Vitória da Conquista que emitiu uma nota de repúdio.

No perfil do SIMMP foi publicado o vídeo em que mostra boa parte dessa discussão.

Confira a nota na íntegra

 

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a União de Mulheres de Vitoria da Conquista e o Fórum de Mulheres, vem a público manifestar total REPÚDIO à atitude dos radialistas Humberto Pinheiro e Washington Rodrigues em relação às professoras Elenilda Ramos – Presidente – e Greissy Reis – Vice-Presidente – do SIMMP (Sindicato do Magistério Municipal de Vitoria da Conquista), convidadas para uma entrevista na Radio Clube FM, programa Sudoeste Agora, para se pronunciaram sobre a decreto presidencial do Piso dos Professores, cujo repasse foi de 33,24% (trinta e três vírgula vinte e quatro por cento), ao explicar que o repasse foi em decorrência do acúmulo de 2021, que não foi repassado à categoria, e não uma concessão espontânea do Governo Federal. Os radialistas interromperam as entrevistadas, chamando uma delas de desequilibrada, numa clara ofensa pelo fato de serem mulheres, pois, toda vez que uma mulher altera a voz para se fazer ouvir, ela é instantaneamente considerada como uma pessoa “desequilibrada”, para desqualificar sua atitude. Ofensas, ameaças e desrespeito, claramente a concepção misógina, machista e chauvinista, típica de um representante do patriarcalismo, esteve estampada na ação dos comunicadores ao expulsar as professoras da rádio, as quais exerciam o seu legítimo direito de responder as agressões e ataques que vinham sofrendo por parte dos ditos radialistas, cuja parcialidade em defesa do conservadorismo social e político é visivelmente manifestados; defensores ferrenhos da ultra direita, que usa os microfones da comunicação para beneficiar a classe dominante e com o intuito de desqualificar os trabalhadores em suas representações. Toda solidariedade às diretoras e seus/suas representados/as, que luta pela valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação, pois o piso é um direito conquistado com muita luta e cabe ao presidente cumprir a lei. Aquele que se diz governante, apropria-se de um direito garantido para fazer campanha eleitoral, nós mulheres, e o povo em geral, não aceitaremos propaganda de má fé.

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